Vivendo, aos poucos vamos descobrindo que tudo a que resistimos acaba retornando, persistindo... e que para ter paz é preciso antes de tudo saber cultivar a paciência com sabedoria e livre escolha.
Ainda que as duras penas, vamos aceitar também que a felicidade será alcançada não pelo que nos chega na bandeja e sim naquilo que construímos com outras pessoas, no ato de estender as mãos.
Ao analisarmos o propósito da nossa existência não será difícil perceber que não somos metades, somos inteiros, não precisamos de complementos, e que... pensar assim é deixar brotar sentimentos de posse.
Se conseguirmos ir além da visão da matéria, o que não é tão fácil assim, iremos concluir que nada mais somos do que espíritos em fase de evolução, numa surpreendente e fantástica experiência humana.
Para tanto, é preciso acreditar que a temida morte... não existe e aquilo que pensamos ser o fim, nada mais é do que uma passagem, uma viagem de volta a nossa morada móvel principal.
Viagem esta que pode ser interpretada como de volta ao passado, mas que nos remete direto para o futuro vez em que, foi cumprida a nossa “evolução–missão”.
Estava me questionando sobre as singularidades do ser humano e suas possíveis frustrações e decepções à cerca da vida, temi por mim em certo momento. Estaria eu preparada para os embates da vida e os pormenores que me aflige?
Comecei então a me comparar com um jardim e vi que as diferenças são poucas entre eu, um ser humano dotado de todas as faculdades mentais e um jardim com seres vivos microscópicos ou não, as lindas flores, algumas ervas daninhase seus hóspedes alguns por vezes indesejáveis. A correlação com o jardim me espantou, observei que meu universo interior é como um jardim cheio de flores lindas e viçosas algumas retorcidas pelas marcas do tempo, alguns bichinhos indesejáveis e como eu muito grama para ser aparada. Você há de se questionar: mas como ela está se comparando a um jardim isso é absurdo.
Vejamos que não, tal comparação me pareceu exata.
Observe: O jardim tem que ser cuidado, regado, adubado, vez por outra tirar algumas ervas daninhas que insistem em nascer em meio às flores e sempre aparar a grama para que ela não torne o jardim um lugar feio. Assim somos nós, nossos medos seriam as ervas daninhas que temos que confrontar e nos livrar deles para que eles não criem formas aterradoras e assustadoras em nosso jardim interior, matando em nós as nossas flores viçosas, assim como temos que vez por outra quando sentirmos que estamos nos tornando chão árido e seco nos regarmos com o bálsamo do amor em nossos corações, mesmo que por muitas vezes esse amor nos faça sofrer ainda assim sairemos vencedores, pois amor tal como a água é vida e em abundancia e nosso jardim interior ficará mais cheio de vida e mais bem oxigenado.Os seres microscópicos que vivem no jardim podem mal não comparando ser comparado a nossos anseios e sonhos que ficam no recondido de nosso ser, algumas vezes deixamos pra lá achando que são tolices tais sonhos ou devaneios de infância ou ilusão de um adulto que não tem o que fazer, mas estão lá, sabemos estar lá esses “seres” microscópicos chamados sonhosé que faz toda diferença em nossas vidas quando resolvemos colocá-los em prática, aceitá-los não como devaneios mas como bênçãos em nossas vidas, pois os sonhos assim como os seres microscópicos fazem parte do jardim e mantém o equilíbrio. Outra coisa de suma importância para não deixar um jardim fraco é o adubo tal como o jardim o nosso jardim interior precisa ser adubado de bons pensamentos, somos o que pensamos – isso é fato, pensamento tem vida e se pensamos positivo por certo nossa vida será positiva tudo fluirá de acordo com o nosso pensar positivo.
Levando em consideração tal comparação devo chegar a conclusão de que fazemos parte de um todo, somos todos um, cada um fazendo o seu ciclo natural dar certo, cada um ocupando um lugar na cadeia evolutiva e fazemos assim a roda da vida girar. Que consigamos sempre manter nosso jardim interior com equilíbrio, acreditando ser possível nos livrarmos de algumas ervas daninhas mesmo sabendo que elas são necessárias no processo evolutivo da criação.
Não me peçam... Não me peçam coerência nem meias palavras pra expressar o que sinto da indignação de ver pessoas sendo massacradas por esse capitalismo selvagem nem me peçam pra entender a fome que assola nosso povo e mata os pequenos e os grandes desse mundo chamado Terra não me peçam pra entender a roubalheira a discrepância em que vivemos e somos vítimas nem me peçam pra entender a violência quemata inocentes não me peçam pra entender um mundo onde se vive de forma desumana, torpe ecruel onde guerras são feitas em nome da paz onde jovens são incitados a matar e a morrer em nome de um fanatismo não me peçam pra compreender esse mundo... não me peçam...